Aqui tem linguagem de 5ª dimensão

Nos artigos anteriores: Essa tal de 5ª dimensão e Uma frequência mais próspera,entendemos em linhas gerais que a quinta dimensão é a reintegração com o Eu Superior, em que acessados os conhecimentos da alma, torna o nosso propósito de vida mais vívido de forma integral. Surge, então, o sentido espiritual que, entre outros aspectos, manifesta de forma conscienciosa o nosso poder através, inclusive, de nossa intuição e telepatia. Neste estilo de vida, somos responsáveis por tudo o que é manifestado em nosso entorno e, evidentemente, o nosso vocabulário é uma peça chave fundamental já que palavras ditas ou escritas tem poder. Tudo isto exposto, sim, aqui tem linguagem de 5ª dimensão.

Cada palavra tem a sua frequência, sua história e sua energia. Tanto pela perspectiva individual de existir quanto pelo que paira no consciente e inconsciente coletivo. E, evidentemente, muitas delas — comuns na 3ª dimensão — já não fazem mais sentido na 5ª dimensão já que nesta faixa vibracional, de acordo com a escala de consciência em hertz do Dr. David Hawkins, o amor incondicional está calibrado acima de 500hz. É como me disseram outro dia: os dinossauros não acabaram, o ser humano mudou de frequência e passamos a vibrar em outro plano, entretanto, eles continuam lá no movimento a que eles pertencem.

Incondicionalmente positiva e amorosa

Dentro desta perspectiva, a linguagem de 5ª dimensão é sempre positiva e amorosa, pois quem as utiliza já está consciente da energia de cada uma delas. Então, por exemplo, frases como “eu odeio fulano” são representadas conscientemente, fluidamente e facilmente por “eu estimo fulano com reservas”. Ou seja, o sentimento de “ódio” que ressoa na mesma faixa de vibração da “raiva” — em torno de 150hz — já não se faz presente nas emoções em que se vibra o amor incondicional. Então, não faz sentido usar tais palavras ou expressões. É bom deixar claro que, na fase de transição da 3ª para a 5ª dimensão, tais sentimentos podem ressurgir das cinzas (digamos assim), entretanto, neste caso nós os reconhecemos e nos responsabilizamos por tais co-criações, ao mesmo tempo em que agradecemos o aprendizado e enviamos luz para que — com o desenvolvimento do nosso ser — seja possível vivenciar a 5ª dimensão em plenitude.

Todas as emoções, sensações e sentimentos são nossas decisões. Quando alguém permanece numa emoção involutiva é por opção/ escolha ou porque simplesmente está viciado nela. Usualmente isso acontece quando a pessoa deixa de acreditar em seu poder e, assim se “vitimiza”, materializando, então, as ditas “doenças” e outras situações de experiência de vida. Quando temos consciência do nosso poder, expandimos a mente e utilizamos uma linguagem assertiva, pois entendemos que tudo que falamos ou escrevemos tem também poder.

Leveza, alegria e divertimento.

A palavra “trabalho”, por exemplo, deriva do latim tripalium ou tripalus, uma ferramenta de três pernas que imobilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curiosamente era também o nome de um instrumento de “flagelação” usado nos escravos e presos, que originou o verbo tripaliare cujo primeiro significado era “torturar”. Ou seja, além desta palavra ter origem no longínquo tempo da escravidão, no inconsciente coletivo ela tem uma carga energética intensa (ou em linguagem de 3ª dimensão “pesada”). Atente-se que na programação da 3ª dimensão (veja como a TV e o cinema sempre retratam isto!), por exemplo, quando se fala “trabalho de parto”, automaticamente na mente coletiva humana desta faixa vibracional remete-se a “dor”. Por que? Porque fomos programados para isto por inúmeras questões que não vem ao caso neste artigo. Entretanto, quando um parto é naturalmente humanizado o bebê sai fluido, exercendo seu poder desde o nascimento e a mãe não tem esta sensação de “dor” ao qual nos programaram.

Como na 5ª dimensão, as manifestações e co-criações são fluidas e amorosas, de forma consciente, ao invés de utilizarmos esta palavra, os termos mais adequados são: diversão, produção, criação, manifestação, propósito ou missão. Tudo segue o contexto que você estabelece na construção de sua frase. Neste momento, muitos leitores consideram estranho a troca de “trabalho” por diversão. Como assim? Sim, na 5ª dimensão quando produzimos algo, realizamos com amor. Nada é “pesado”, por isto criamos com leveza, alegria e divertimento. Depois que eu encontrei o que amo produzir, passei a me divertir com minha escrita criativa. Ou seja, a linguagem de 5ª dimensão não é mera troca de palavras, mas de vivenciar uma outra realidade, mais condizente com altas frequências. O que estou dizendo é que, antes de sair trocando palavras, há de se desenvolver cada indivíduo como um ser de luz que todos nós somos. É importante também expandir a consciência e exercitar o autoconhecimento.

O que sai da sua boca?

Depois de um desenvolvimento interior, é natural que as manifestações no seu exterior sejam mais harmoniosas e poderosas. Consequentemente o que sai de nossas bocas, saem com mais lucidez. Para tanto, é importante prestar atenção naquilo que se pensa, escreve ou diz. Para sair da zona de conforto e iniciar a transformação do seu vocabulário cotidiano, dedique-se a converter algumas palavras como as que descrevo abaixo. Motive sua família, amigos, colegas e parceiros a entrarem nessa brincadeira a fim de elevarmos nossas frequências. Sinta a diferença de tais mudanças em seu corpo e no viver do seu cotidiano.

Também sugiro que transmute em amor e exclua definitivamente do seu vocabulário palavras como “deve/ dever”, “falta”, “guerra”, “necessidade”, “preocupação”, “lutar” e “proibir”. A lista é grande, entretanto, há de se dar o pontapé inicial para transformações tão significativas. Fica o convite!